Croácia, a pérola do Adriático

Nas férias de verão de 2017 nós decidimos ir descobrir esse incrível país que é a Croácia. E porque não ir de carro para aproveitar ainda mais a viagem, sem preocupação e com a facilidade de poder usufruir o máximo de cada local.

Traçamos o nosso trajeto saindo de Paris até o nosso ponto final, a Ilha de Kórcula, na Região da Dalmácia, sul do país.

Saímos de Paris no dia 04/08 em direção à Valmeinier nos Alpes Franceses (7 horas de viagem). Ali fizemos uma pausa de dois dias.

Depois, saímos cedo de Valmeinier em direção à fronteira com a Itália. Cruzamos a bela paisagem do Maciço do Monte Cenis nos Alpes do Norte. Em seguida passamos por Turim, Milão e seguimos até o vilarejo de Duino, onde passamos a noite.

No dia seguinte, partimos em direção à fronteira italiana com a Eslovênia. Uma loja de câmbio situada na fronteira é uma parada essencial para aqueles que ainda não compraram o Kuna, a moeda croata.

Cruzamos a fronteira e seguimos viagem.

A paisagem da Eslovênia é maravilhosa. O país é considerado um dos menores da Europa e apresenta uma paisagem extremamente variada que faz dela uma Europa em miniatura: praias, montanhas, vinhas, cavernas, florestas densas, terras calcárias e áridas e torrentes de cor turquesa.

A Eslovênia faz parte da antiga Iugoslávia, que se desintegrou em 1992 após uma série de conflitos étnicos. Sua capital é a cidade de Liubliana.

O país faz parte da União Europeia. Para quem vem da União Europeia utiliza somente o documento de identidade para atravessar o país, mas como eu sou brasileira, a apresentação do passaporte foi obrigatória.

Logo veio a fronteira com a Croácia. Também pertencente à União Europeia, as exigências de entrada são as mesmas da Eslovênia.

 

Uma imagem da Croácia

 

As raízes da Croácia, única sobre numerosos aspectos remontam a um passado remoto. Sua riqueza cultural é testemunho de um passado turbulento desde o período romano, depois veio o Renascimento, o Barroco, as conquistas turcas até a idade Moderna. Esse conjunto de diferentes tempos históricos juntamente com a beleza natural faz com que a Croácia atraia milhões de visitantes cada ano.

São inúmeros parques naturais preservados, praias magníficas de cor turquesa e cristalinas, baias escondidas, lagos e rios calcários de água cristalina e montanhas misteriosas. Em torno de 1244 ilhas formam a Croácia e em torno de 50 delas são habitadas.

O país apresenta paisagens bem variadas. Planaltos e colinas dominam a paisagem. Os maciços montanhosos cobrem 40% da superfície do país e se elevam até mais ou menos 2 mil metros de altitude. As centenas de ilhas nada mais são que o topo de uma zona montanhosa que se estende também em sua costa marítima.

Impossível não se admirar com esta paisagem repleta de florestas, pequenos povoados, vinhas, oliveiras e cultivos da agricultura familiar.

Do ponto de vista histórico, em um espaço territorial de povoamento muito antigo, a Croácia sempre esteve na transição entre e Europa Ocidental e Oriental. Durante mais ou menos um milênio, sua história foi marcada pela submissão aos poderes estrangeiros: ao reino da Hungria, ao império dos Habsburgo, à República de Veneza, à República da Yugoslávia. Sua independência recente a permitiu de escolher seu destino e de reivindicar seu lugar na União Europeia.

Do ponto de vista econômico, depois da Eslovênia, o país possui a mais forte economia da região dos Balcãs. Sua grande costa marítima, sua rede rodoviária e os serviços movimentam grande parte da sua economia local.

 

Suas riquezas naturais e culturais

 

Dez dias na Croácia é possível ver muita coisa, estávamos em veículo privado e as rodovias croatas são ótimas. Acompanhe a seguir o nosso roteiro no país.

Nosso primeiro destino foi o magnífico parque natural de Plitvice

Parque Nacional dos lagos de Plitvice

No interior do oeste da Croácia, o Parque Nacional dos Lagos de Plitvice (ou Plitvička Jezera) é um lugar particularmente interessante. Este grande Parque Nacional, Patrimônio Mundial da Unesco, abrange uma sucessão de 16 lagos, cuja figuração é bastante particular. Na verdade, cada lago derrama no próximo lago por uma ou mais cachoeiras, representando um total de 92 cachoeiras sobre uma queda de 133 metros. A clareza da água é incrível e, felizmente, a natação é proibida no Parque Nacional, para proteger este magnífico sítio. O Parque de “Plitvice” é muito semelhante ao de Krka, também localizado na Croácia, o qual nós não visitamos.

Descobrindo Plitvice

O Parque Nacional dos Lagos Plitvice pode ser descoberto a pé, sob a forma de pequenas ou grandes caminhadas. A entrada custa uma média de 15 euros por pessoa. O bilhete de entrada dá acesso a um mini trem, que permite chegar mais rapidamente às extremidades da região dos lagos, e aos vários barcos elétricos (que permitem atravessar os lagos).

 Várias trilhas para caminhadas estão disponíveis para os visitantes, que podem durar de 2 a 8 horas e podem combinar mini trem e barco. Existem duas entradas: a 1 e 2, elas estão a cerca de 3 km de distância uma da outra.

A entrada 2 está perto dos hotéis. Durante a temporada de verão, as bilheterias podem ter uma longa fila, é preciso chegar cedo para conseguir uma vaga no estacionamento. As atividades começam às 7:00 horas da manhã e nós chegamos por volta das 6:45 horas.

A paisagem é de tirar o fôlego, você passa por lindas trilhas de madeira que atravessam as bordas dos vários lagos, admira a vegetação, vê os peixes nas águas cristalinas além de muitos pássaros.

É hora de continuar a viagem, nosso próximo destino é a cidade de Split

 

Split: a cidade de Diocleciano

Após 250 quilômetros de estrada chegamos na cidade de Split.

Split está localizado na costa leste do mar Adriático, no centro de Dalmácia, na península de Marjan (ou Split). A cidade está cercada por montanhas próximas e o monte Marjan é um dos símbolos mais importantes da cidade. Nos arredores de Split estão concentradas numerosas ilhas como Brač, Hvar, Šolta, Čiovo entre outras. A maior parte delas é habitada e facilmente acessível por barcos e ferry-boats.

Contando com quase 180 mil habitantes, Split é a maior cidade da Dalmácia e é também o centro administrativo da Região. Segunda cidade portuária croata para mercadorias, mas também um dos maiores portos de passageiros que vêm do Mediterrâneo.

O clima é mediterrâneo, caracterizado por verões quentes e secos e invernos moderadamente frio e úmido. Tivemos temperaturas de 35 a 42 graus quando estivemos na cidade. O ar condicionado e a vaporização nos restaurantes são necessários para suportar o forte calor.

Nosso primeiro dia foi destinado à descoberta do centro histórico de Split.

Descobrindo Split

Mais de dezessete séculos se passaram desde que o imperador romano Diocleciano decidiu construir em Split (perto da cidade de Salona (Solin, Dalmatie) sua terra natal), um palácio no qual ele passaria os últimos anos de sua vida. Durante estes dezessete séculos, o Palácio tornou-se gradualmente uma cidade que hoje atrai pela sua rica tradição, sua história memorável e a beleza de seu patrimônio histórico e natural.

O Palácio de Diocleciano

De arquitetura romana, este palácio imperial foi construído como uma simbiose de uma vila luxuosa (uma residência de verão) e um campo militar (castrum), dividido em quatro partes por duas ruas principais. A parte sul do Palácio foi destinada ao imperador, seus apartamentos e ao cerimonial estatal e religioso, enquanto a parte norte era destinada à guarda imperial, ao exército, aos servos, depósitos e várias outras funções.

O palácio é retangular (cerca de 215 / 180 metros) com quatro grandes torres nos cantos, três portas de cada lado e outras torres menores nas paredes.

Ao longo dos séculos, os habitantes do Palácio e, em seguida, os habitantes da cidade de Split adaptaram esses espaços para suas próprias necessidades, de modo que os edifícios dentro e fora das muralhas com torres alteraram muito a aparência original, mas os contornos do Palácio Imperial estão visíveis devido a presença dos muros.

Hoje, quem caminha pelo antigo palácio de Diocleciano não diz que se trata de um palácio, mas de um bairro muito antigo no centro da cidade de Split. O que senti visitando essa e outras cidades é que infelizmente, o patrimônio histórico croata não é muito bem preservado pois muitos monumentos não conservam mais as características originais da época em que foram construídos.

Peristilo

No cruzamento do Cardo e do Decumanus (estes são os principais eixos orientados norte-sul (cardo) e leste-oeste (decumanus) em uma cidade romana. O seu cruzamento marca o centro da cidade), o Peristilo dava acesso à área sagrada do palácio, ao mausoléu do imperador e à Catedral. Esses dois grandes eixos perpendiculares, o Cardo e o Decumanus, ligavam as quatro portas da cidade (fotos acima e abaixo).

O mercado de frutas e vegetais e o mercado de peixe estão no centro da vida cotidiana de qualquer família de Split, já que toda a vida social da cidade se reflete na “Riva”, o “cais” ou se você preferir “o passeio de Split”. Na Riva, estão concentrados muitos restaurantes com terraços agradáveis onde você pode sentar para beber uma bebida fria ou quente, degustar a comida local, com muita influência italiana.

O Palácio de Diocleciano e o Cais são as grandes atrações de Split. Barcos e Iates estão ancorados

Eu diria que Split é a cidade dos italianos. É extremamente forte a presença de italianos e a influência deles por aqui. Tanto nos restaurantes e no comércio local quanto nas ruas cruzamos sempre com italianos.

 

Descobrindo os arredores de Split

Nesse dia, decidimos comprar um desses passeios de meio período no mar com paradas em duas ilhas: Blue Lagoon e Maslinica na ilha de Solta.

O Blue Lagoon não é uma lagoa azul habitual criada pelos recifes de corais encontrados em torno de ilhas tropicais formando uma lagoa rasa com o mar azul cristalino. Não há recifes de corais na Croácia, mas isso não significa que não haja lagoas azuis. As lagoas azuis na Croácia geralmente são formadas entre várias pequenas ilhas que geralmente são separadas por lagoas rasas entre elas. Como o mar Adriático ao redor das ilhas croatas é sempre cristalino, a água rasa e transparente propicia uma visão extraordinária do fundo do mar e da vida marinha.

Não resistimos, pegamos o nosso equipamento de snorkeling e pulamos naquela água límpida.

Em seguida, o barco nos levou à linda Maslinica, um vilarejo situado a oeste da ilha de Solta. Inclui um pequeno arquipélago de sete ilhéus: Balkun, Rudula, Grmej, Stipanska, Saskinja, Polebrnjak e Kamicic. Este arquipélago atrai velejadores e mergulhadores. Aqui você pode desfrutar de um lindo pôr do sol. Descobrir seu pequeno porto e aproveitar as especialidades locais em seus restaurantes, ou aproveitar para praticar o mergulho nesta enseada excepcional.

Lindo entardecer no Adriático.

 

É hora de continuar a nossa descoberta desse lindo país. Com um ferry boat da empresa Jadrolinija, após 3 horas de viagem partindo de Split, alcançamos a cidade de Vela Luka, na magnífica Ilha de Korcula, onde passamos 4 noites.

 

Bye Bye Split

 

A encantadora Ilha de Korcula

A ilha de Korčula, tem cerca de 48 km de extensão e 8 km de largura, é bastante montanhosa, é coberta de florestas, vinhas e oliveiras. Conhecida como uma das mais verdes ilhas croatas. Korčula é também o lar de ilhas e praias realmente paradisíacas com águas de um azul-turquesa que eu nunca vi igual. A ilha fica no sul da Croácia (região da Dalmácia), entre Split e Dubrovnik.

O nosso apartamento era o “Dvi Obale”, situado em Triporte, super confortável e com uma vista maravilhosa para o mar.

Para apreciar os encantos desta ilha, nos dias seguintes viajamos de um extremo ao outro com todo o nosso equipamento de snorkeling, caminhada, etc. Em cada extremidade da ilha uma linda cidade nos acolhe: a cidade de Korčula a leste e Vela Luka a oeste. Uma excelente estrada passa pelo interior da ilha e liga essas duas principais cidades.

Seguimos pela estrada principal, mas também tomamos a pequena e sinuosa estrada do Sul que atravessa as belas aldeias de Čara, Smokvica, Brna e Prizba. Lindas praias pontilham esta rota.

Atravessamos também a cidade de Blato, muito rica culturalmente. Paramos no alto da colina para admirar uma vista estupenda de seus arredores.  Para os fãs de vinhos, há muitas caves para serem descobertas. Os festivais tradicionais são numerosos na Croácia e vários eventos culturais ocorrem no coração da ilha.

 

Ilhas, vilarejos e praias visitados

Vela Luka

Vela Luka está localizada no lado ocidental da ilha de Korčula. É considerada a maior cidade da ilha, concentra 5 mil habitantes e está distante 42 km da cidade de Korcula. A cidade é um ponto de chegada e saída dos ferryboats que vêm de Hvar, Split, Lastovo e outros destinos.

Os habitantes se dedicam principalmente à agricultura, a pesca, ao turismo além de pequenas atividades industriais. Existem muitas possibilidades de acomodação, ótimos restaurantes, lojinhas de produtos locais, supermercados, agências de turismo e outras.

Foi de Vela Luka que tomamos um barco para ir conhecer a paradisíaca ilha de Proizd.

Proizd

“Um lugar paradisíaco de beleza incomparável”, é assim que eu defino essa pequena ilha localizada a cerca de 45 minutos de barco a partir de Vela Luka, a oeste da ilha de Korcula. Suas praias de rocha calcária extremamente brancas garantem águas muito cristalinas onde mesmo sem máscaras podemos admirar a vida marinha.

Esta foi a nossa ilha preferida na Croácia. Ali passamos uma tarde curtimos momentos relax, tomamos banho de sol e mar e praticamos o Snorkeling.

A ilha é pequena, você pode curtir as diferentes pequenas praias em um ou meio dia. Os caminhos são sombreados e a vegetação é composta por pinheiros altos. A ilha não é habitada mas existe um restaurante no centro. Você pode optar por fazer um piquenique ou almoçar no restaurante.

O acesso à ilha é feito em barcos partindo de Vela Luka das 9 da manhã às 5 da tarde. Vale a pena reservar um dia para conhecer essa preciosidade.

Blato

Pequena cidade de 4 mil habitantes rodeada de colinas. Uma rua atravessa o centro da cidade, ao longo da qual se concentram os hotéis, escolas, bancos, o comércio, a Prefeitura Municipal, restaurantes e outros. Uma linda igreja no estilo barroco também se avista ao atravessar esta rua principal.

Blato para nós foi apenas um local de passagem, mas foi possível observar sua arquitetura antiga muito bem conservada, suas ruazinhas estreitas que pedem uma caminhada de descoberta.

Prizba

Prizba se encontra na parte sul da Ilha de Korcula, situada ao longo de 4 km de costa. Consiste em algumas pequenas enseadas e duas penínsulas: Ratak e Priscapac. Prizba é um pequeno vilarejo turística que oferece todo o conforto necessário para estar bem em uma bela praia.

Na península de Ratak, no centro de Prizba, há uma praia arenosa super convidativa. Nas imediações de Prizba abundam as vinhas e as luxuosas villas dos nobres do passado, as florestas de coníferas e inúmeras pequenas ilhas. É um lugar realmente ideal para desfrutar do sol e do banho de mar.

Em Prizba há, vários restaurantes, cafés, bares e várias lojas. Aqui aproveitamos para admirar um lindo pôr-do-sol e jantamos maravilhosamente bem em um restaurante local.

Priscapac é uma pequena joia situada na costa de Prizba. Uma linda e minúscula península onde ficamos longas horas. Ali praticamos snorkeling, caminhamos, nos bronzeamos e claro, tomamos banho de mar.

Brna

é composta por uma linda enseada e uma aldeia, localizada na costa sul da ilha de Korčula. Vilarejo famoso pelas pequenas enseadas de seixos, está rodeada por uma floresta de pinheiros e pelo mar azul turquesa. O nome do lugar vem do latim, o que significa em “a oficina de barco” e “Taberna”. No passado, Brna era conhecida pelo seu porto (que visava exportar vinho). É um destino de sonho para suas muitas praias, enseadas, mar cristalino, plantas aromáticas, natureza selvagem.

A cidade de Korcula

A cidade de Korcula está localizada no extremo nordeste da ilha. Inclui a cidade velha em uma pequena península de forma oval, o distrito barroco nas imediações dos antigos muros circundantes e os novos distritos que se estendem ao longo das bordas leste e oeste do centro histórico.

Hoje, a cidade tem cerca de 3000 habitantes, a maioria dos quais vive nos novos distritos. A cidade é a sede administrativa da ilha. No século XII a ilha sofreu a ocupação Veneziana, depois veio a ocupação Turca e no decorrer dos séculos muita coisa foi destruída e reconstruída. A partir do século XVII o Burgo cresceu e se tornou um importante centro econômico e social da ilha.

Caminhar em suas ruazinhas estreitas é voltar ao passado. A cidade é linda e muito bem conservada. Em torno das muralhas se concentram uma grande variedade de restaurantes onde é muito agradável sentar-se, em qualquer horário do dia, para admirar um mar azul-turquesa de beleza sem igual.

fotos dos restaurantes, ruazinhas, vista do mar

A cidade é muito bem servida de comércio, serviços, hotéis e toda uma infraestrutura turística impressionante, mas sem cair no turismo de massa. É isso que a torna ainda mais agradável. É pequena, bela e aconchegante. Sem dúvida, eu e meu marido a elegemos como a mais linda cidade que visitamos durante esta viagem na Croácia.

A cidade do explorador Marco Polo

Marco Polo (15/09/1254 – 8/01/1324) foi um comerciante, escritor, viajante e explorador veneziano. Embora ele não fosse o primeiro europeu a visitar a China medieval, ele foi o primeiro a deixar uma crônica detalhada de suas viagens.

A localização exata do nascimento de Marco Polo não é clara e ainda é objeto de especulação. A maioria dos historiadores concorda que ele nasceu na República de Veneza e na própria cidade de Veneza. Alguns biógrafos afirmam que Marco Polo nasceu na cidade de Korcula, na ilha de Korcula, que era, então, parte da República de Veneza.

Os habitantes de Korcula afirmam que Marco Polo nasceu ali. Inúmeras atividades na cidade lembram o explorador, como um museu situado no local que possivelmente foi a sua casa.

 Casa Museu do explorador Marco Polo

É tempo de seguir viagem, nossos 4 dias pela ilha chegaram ao fim. Agora vamos partir em direção à Dubrivinik. Para isso, saímos de manhã e tomamos o ferryboat de Domince, arredores de Korcula, até Orebic. Dali dirigimos por mais ou menos 2 horas em direção ao sul, até chegar em Dubrovinic.

Dubrovinic: a cidade fortificada

A cidade de Dubrovnik é um porto turístico e um centro importante situado no sul da Dalmácia, ao pé da montanha de Srd. É rico do ponto de vista histórico e cultural e está na na Lista do Património Mundial da Unesco.

Devido à sua beleza e importante infraestrutura turística, Dubrovnik é um dos destinos mais atraentes da Croácia e do Mediterrâneo, especialmente porque a cidade é visitada durante todo o ano. O turismo começou a se desenvolver antes da Primeira Guerra Mundial. Além do seu patrimônio arquitetônico mundialmente famoso, a cidade possui lindas praias rochosas, praias de cascalho e praias arenosas, desfrutando de um clima mediterrâneo e também de uma vegetação luxuriante.

A economia local é baseada nas atividades turísticas e marítimas.

Ali visitamos a cidade velha rodeada por muros de todos os lados. Caminhamos por suas ruas estreitas e escarpadas, visitamos a catedral, a igreja de Santa Blaise e almoçamos em um simpático restaurante local.

Infelizmente Dubrovinik é dominada pelo turismo de massa, a cidade é linda, mas sua beleza fica um pouco escondida pelas centenas e centenas de pessoas que a visitam cada dia.

 

Após visitar Dubrovinik decidimos ir dormir na cidade de Neum, Bosnia-Herzegovina pois já era hora de voltar para casa. O nosso retorno começou por ali. Neum é uma passagem obrigatória para quem vem do sul da Croácia em direção ao norte do país e à França.

Localizada na região de Herzegovina Neretva, Neum tem a particularidade de ser a porta do mar Adriático da Bósnia-Herzegovina no Mar Adriático, são mais ou menos 30 km de costa na Bosnia antes de chegar novamente na fronteira croata. Se Neum não é a cidade mais importante para o turismo na Bósnia, continua a ser muito atraente pelas suas praias e especialmente seus preços muito mais interessantes que os da Croácia. Nosso hotel era dotado de piscina e tinha uma maravilhosa vista sobre o mar.

Jantamos em um restaurante local e admiramos o lindo pôr do sol na cidade.

Manhã seguinte, continuamos nosso retorno. Decidimos parar para almoçar na cidade de Rijeka.

 

Rijeka

Rijeka é um dos principais portos da costa leste da Istria, na baía de Kvarner. Com uma economia baseada no turismo e no mar (atividade portuária e pesca), a cidade conta com inúmeras praias para o prazer de croatas e estrangeiros. A cidade é cercada por uma vegetação exuberante.

Caminhamos pelo “Korso”, o calçadão central com muitas lojas e restaurantes e almoçamos em um restaurante super agradável próximo ao porto de lazer. As pessoas foram muito acolhedoras em Rijeka.

Vista da cidade de Rijeka.

À tarde continuamos a viagem em direção à Trieste, por volta das 6 horas da tarde chegamos em Sistiana na Itália, onde havíamos reservado um hotel para passar a noite. Claro que aproveitamos o dia até o final

No dia seguinte partimos em direção à Suiça para depois alcançar Paris. Nossas aventuras na Suiça contarei a vocês em outro post.

 

Texto: Andréa Faugeras

Fotos: François Faugeras

Viagem realizada em Agosto de 2017

 

Fonte:

Island Korcula Travel Specialis. In: http://www.ikorculainfo.com/fr/

Croatie Tourisme. In http://www.croatietourisme.com/